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A atual pandemia da Covid-19 está gerando grandes desafios para toda a sociedade, mas, principalmente, para comunidade científica. O mercado de diagnósticos corre contra o tempo para apresentar soluções de melhorias por respostas rápidas no enfrentamento contra o novo Coronavírus.
No entanto, aprendemos que o diagnóstico rápido e preciso salva vidas, principalmente num cenário com uma doença que se agrava muito rápido e com alta taxa de transmissibilidade. Saber o patógeno causador de uma infecção é imprescindível para diminuir a letalidade de uma doença e conduzir de maneira assertiva a diretriz do tratamento.
Nesse sentido, especialistas destacam cada vez mais as vantagens dos testes moleculares, pois permitem a obtenção, manipulação e análise do material genético de qualquer patógeno.
Existem dois tipos de ácidos nucleicos, o ácido desoxirribonucleico, conhecido como DNA e o ácido ribonucleico, chamado de RNA. Eles têm a função de codificar genes, portanto, são chamados de material genético.
A estrutura da molécula de DNA foi deduzida por James Watson e Francis Crick em 1953. E em 1962, eles receberam o prêmio Nobel de Medicina por sua brilhante contribuição para à ciência.
O DNA é um composto orgânico, que contém informações fundamentais para o desenvolvimento das células e dos vírus. Sua função é armazenar instruções essenciais para a construção de proteínas necessárias ao correto funcionamento do organismo. É no DNA também que estão contidas as instruções para a síntese das moléculas de RNA. Nas células, o DNA é transcrito em RNA e as proteínas são produzidas a partir da sua tradução.
O gene é um segmento da molécula de DNA responsável pelas características herdadas geneticamente. Cada gene é composto por uma sequência específica de DNA e devido a tal especificidade, é que este pode ser utilizados como alvo para exames de doenças infecciosas, oncológicas e estudos genéticos. O conjunto de todos os genes de um organismo é conhecido como genoma.
A PCR tem sido amplamente utilizada nas mais diferentes áreas da pesquisa biológica, entretanto, o maior impacto tem sido no diagnóstico das doenças infecciosas, principalmente naquelas causadas por microrganismos não cultiváveis, com crescimento lento, ou que exigem meios de cultura altamente especializados como determinadas bactérias, fungos e protozoários.
A metodologia molecular é rápida e sensível principalmente para a detecção doenças infecciosas virais e bacterianas. Isso permite um diagnóstico mais consistente em menor tempo, agilizando um tratamento personalizado e proporcionando recuperações em tempo reduzido.
A PCR foi desenvolvida nos anos de 1980. consiste basicamente na amplificação “in vitro” de uma região específica de DNA de tamanho e sequência definidos, a partir de uma pequena quantidade de um molde de ácido nucleico, com intuito de aumentar o número de cópias deste, a fim de produzir material suficiente para as diversas análises. O processo é rápido e permite também a detecção múltipla de sequências alvo em uma mesma reação. Tornou-se extremamente importante em laboratórios de diagnóstico e de pesquisa devido à sua capacidade de detectar vários patógenos na mesma reação rapidamente. Além de ser uma metodologia que apresenta maior reprodutibilidade, especificidade, sensibilidade, precisão e acurácia diagnóstica.
A metodologia molecular de uma forma geral, permite a detecção dos patógenos na fase mais inicial da infecção, desta forma, é um método que pode ser utilizado já nos primeiros dias de infecção possibilitando um diagnóstico preciso, mesmo na ausência de sintomas. Além de possibilitarem uma grande variedade de amostras:
A combinação de excelente sensibilidade e especificidade, baixo risco de contaminação, alto desempenho e velocidade, faz com que a tecnologia de PCR seja uma alternativa mais atraente do que os métodos convencionais. O grande diferencial está no tempo do resultado que pode ficar disponível em até 4 horas.
Equipamento de alta performance e indispensável para realização de amplificação de material genético como a PCR.
A PCR pelo termociclador garante a precisão de três fatores primordiais para o sucesso do diagnóstico, uma vez que sua principal funcionalidade é realizar ciclos de temperaturas varáveis: a velocidade das rampas de subida e descida de temperatura, a precisão e estabilidade da temperatura estipulada no programa.
Com capacidade de amplificar até 96 amostras contidas em tubos ou microplacas. O Termociclador com Gradiente Kasvi é compatível com placas de 96 poços ou tubos de 0,2ml com um único bloco, com opções de programas para diversas necessidades de amplificação de genes.