Fique por dentro de tudo!
Participe do nosso canal direto no WhatsApp para receber em primeira mão as novidades, lançamentos e oportunidades exclusivas da Kasvi.
6 min de leitura
O verão chegou, e com ele, o convite irresistível para relaxar à beira-mar e aproveitar os dias de férias. Para muitos, as praias são o destino perfeito, seja para um passeio tranquilo ou para aproveitar um bom mergulho. Mas será que todas as praias são seguras para banho?
A balneabilidade é um tema essencial para garantir que a diversão no verão não se transforme em risco para a saúde. A seguir, vamos entender mais sobre esse termo, o que determina se uma praia é própria ou imprópria para banho e como as soluções laboratoriais da Kasvi ajudam nesse processo.
A balneabilidade é a condição da água de uma praia que determina sua segurança para os banhistas, com base na qualidade microbiológica e na ausência de fatores de risco. Essa avaliação é feita por meio de análises laboratoriais que identificam a presença de poluentes, especialmente os de origem fecal, que podem oferecer riscos à saúde pública.
Esses testes são fundamentais uma vez que a aparência do mar não reflete necessariamente sua qualidade. Em regiões com grande fluxo de turistas, a poluição é uma preocupação constante, tornando a análise da balneabilidade ainda mais importante para proteger os banhistas e garantir praias seguras e sustentáveis.
Uma praia própria para banho apresenta água de qualidade adequada, com níveis reduzidos de bactérias patogênicas, como Escherichia coli e Enterococcus. Isso indica que a água é segura para contato humano, não oferecendo riscos significativos à saúde.
Uma praia considerada imprópria para banho possui altos níveis de poluição, principalmente de origem fecal, que podem comprometer a saúde dos banhistas. Essas águas contaminadas podem abrigar bactérias, vírus e outros microrganismos prejudiciais, além de resíduos químicos ou sólidos visíveis.
Os riscos de se banhar em uma praia imprópria para o banho incluem:
A balneabilidade é avaliada com base em critérios microbiológicos que medem a concentração de coliformes fecais, E. coli e Enterococcus na água, além de outros parâmetros que possam indicar riscos à saúde dos banhistas.
A classificação de uma praia como “própria” ou “imprópria” para banho segue as orientações da Resolução CONAMA nº 274/2000, que estabelece regras para o monitoramento da qualidade da água nas praias brasileiras.
Segundo essa Resolução, as praias são classificadas em duas categorias principais:
Essas categorias são determinadas após a análise das amostras de água coletadas ao longo de cinco semanas consecutivas. As amostras são avaliadas para determinar os níveis de poluição, e os resultados são comparados com os limites estabelecidos para cada categoria. Para praias com águas impróprias, a Resolução também considera outros fatores, além da contaminação bacteriológica, como:
A tabela a seguir resume os limites de densidade de coliformes fecais, E. coli e enterococos para as diferentes classificações:
Classificação | Coliformes Termotolerantes (UFC/100 mL) | E. coli (UFC/100 mL) | Enterococos (UFC/100 mL) |
Excelente | Até 10 | Até 10 | Até 10 |
Muito boa | 11 a 30 | 11 a 30 | 11 a 30 |
Satisfatória | 31 a 60 | 31 a 60 | 31 a 60 |
Imprópria | Acima de 60 | Acima de 60 | Acima de 100 (ou valores extremos nas amostras) |
As soluções da Kasvi desempenham um papel fundamental na precisão e confiabilidade das análises de balneabilidade. Entre os principais produtos que contribuem para essas análises estão:
Essas análises são realizadas periodicamente, e os resultados são divulgados por órgãos como a CETESB e o Programa Praia Limpa, garantindo que a população tenha acesso à informação necessária para decidir se é seguro ou não entrar na água.