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A cromatografia é uma das técnicas analíticas mais importantes para separação, identificação e quantificação de substâncias em uma mistura. Utilizada amplamente em laboratórios e indústrias, essa metodologia tem evoluído ao longo das décadas, tornando-se essencial em diversas áreas da ciência e tecnologia.
É um método físico-químico de separação que se baseia na distribuição diferencial dos componentes de uma mistura entre duas fases: a fase estacionária e a fase móvel. Essa separação ocorre devido às diferenças nas interações das substâncias, permitindo sua identificação e quantificação.
O termo “cromatografia” vem do grego, onde “chroma” significa cor e “graphein” significa escrever. Esse nome se deve ao fato de que, originalmente, a técnica era utilizada para separar pigmentos vegetais.
O método foi desenvolvido pelo cientista russo Mikhail Tswett em 1903, quando ele utilizou essa técnica para separar pigmentos vegetais. Desde então, a metodologia evoluiu significativamente e passou a ser aplicada em diversos segmentos, incluindo a indústria farmacêutica, alimentícia, ambiental e biomédica.
Independentemente do tipo de cromatografia utilizada, a técnica segue algumas etapas fundamentais. São elas:
Uma das técnicas mais simples e amplamente utilizadas para análise qualitativa de misturas. Consiste na aplicação da amostra em uma placa recoberta com uma camada fina de material adsorvente (como sílica-gel), onde ocorre a separação por diferenças de solubilidade e adsorção.
Essa metodologia é frequentemente utilizada para comparar composições químicas de substâncias similares e em processos de controle de pureza.
Aplicações:
Utilizada para purificação e separação de substâncias em maior escala. A fase estacionária é preenchida em uma coluna, e a fase móvel carrega os componentes em diferentes velocidades, permitindo a separação eficiente de misturas complexas.
Aplicações:
Método altamente eficiente utilizado para separação e análise de substâncias voláteis. A amostra é vaporizada e transportada por um gás inerte (fase móvel), passando por uma coluna onde ocorre a separação baseada nas interações com a fase estacionária.
Aplicações:
Técnica que utiliza líquidos como fase móvel para separar os componentes da mistura. A cromatografia líquida pode ser realizada sob diferentes condições, como a Cromatografia Líquida de Alta Eficiência (CLAE ou HPLC), que emprega pressões elevadas para maior resolução e precisão.
Aplicações:
Baseia-se na afinidade dos íons em solução pela fase estacionária carregada eletricamente. É amplamente utilizada na separação de biomoléculas carregadas, como proteínas e aminoácidos.
Aplicações:
Método que separa moléculas com base no seu tamanho e peso molecular. A fase estacionária é composta por um material poroso que retém moléculas pequenas enquanto permite a passagem das maiores.
Aplicações:
A cromatografia desempenha um papel fundamental em diversos setores, sendo uma ferramenta essencial para a análise, separação e purificação de substâncias. Abaixo estão alguns exemplos práticos do uso da cromatografia em diferentes indústrias:
A cromatografia é uma técnica indispensável para diversas áreas da ciência e da indústria. Sua evolução contínua permite o desenvolvimento de métodos cada vez mais precisos e eficientes, garantindo análises de alta qualidade e confiabilidade. Para laboratórios e indústrias que dependem da separação e identificação de substâncias, conhecer os tipos de cromatografia e suas aplicações é essencial para otimizar processos e garantir resultados confiáveis.