
Fique por dentro de tudo!
Participe do nosso canal direto no WhatsApp para receber em primeira mão as novidades, lançamentos e oportunidades exclusivas da Kasvi.
8 min de leitura
O processo de limpeza e esterilização envolve não apenas a remoção de sujeira, mas também a total eliminação de todos os micro-organismos presentes em instrumentos, roupas, equipamentos, produtos e utensílios médicos – laboratoriais para uso no atendimento aos pacientes. Essa prática é adotada desde o século IX a.C., quando Homero apontava o uso do enxofre como desinfetante. Desde então, esse processo vem sendo utilizado para garantir a saúde e a segurança dos profissionais da saúde e dos pacientes.
A esterilização é um processo que visa destruir todas as formas de vida microbianas que possam contaminar produtos, materiais e objetos voltados para a saúde. Portanto, são eliminados durante a esterilização organismos como vírus, bactérias e fungos.
Dizemos que o processo de esterilização foi eficaz quando a probabilidade de sobrevivência dos microrganismos for menor do que 1:1.000.000.
Além do tipo de material é necessário classificá-lo de acordo com sua utilização direta ou indireta no paciente, o que resultará em três categorias: críticos, semicríticos e não críticos. Isso determinará a forma de processamento a que será submetido: limpeza, desinfecção ou esterilização. A saber, materiais críticos são aqueles que entram em contato com tecidos cruentos, materiais semicríticos são os que entram em contato com mucosas e materiais não críticos só entram em contato com pele íntegra. De uma forma geral, durante os processos de tratamento, os materiais críticos devem ser esterilizados ou ser de uso único (descartáveis), os materiais semicríticos devem sofrer esterilização, ou no mínimo, desinfecção e os materiais não críticos devem ser desinfetados, ou no mínimo, limpos.
Existem várias formas de realizar a esterilização. No entanto, a decisão de qual processo utilizar deve ser baseada no tipo de material e no risco de contaminação.
Os métodos de esterilização podem ser divididos em químicos (compostos fenólicos, clorexidina, halogênios, álcoois, peróxidos, óxido de etileno, formaldeído, glutaraldeído e ácido peracético) e físicos (calor, filtração e radiação). Para a escolha do melhor método, deve-se levar em consideração, além da compatibilidade do material, a efetividade, toxicidade, facilidade de uso, custos, entre outros.
É indicada para artigos críticos e termossensíveis, ou seja, aqueles que não resistem às altas temperaturas dos processos físicos.
Dentre os métodos químicos, alguns deles podem ser utilizados tanto para desinfectar como para esterilizar, depende apenas do tempo de exposição e concentração do agente. Os mais utilizados para produtos laboratoriais e hospitalares são:
A esterilização por processos físicos pode ser através de calor úmido, calor seco ou radiação. A esterilização por radiação tem sido utilizada em nível industrial, para artigos médicos-hospitalares. Ela permite uma esterilização a baixa temperatura, mas é um método de alto custo. Para materiais que resistam a altas temperaturas a esterilização por calor é o método de escolha, pois não forma produtos tóxicos, é seguro e de baixo custo.