Sífilis congênita: como evitar que a doença passe de mãe para filho
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Sífilis é uma das doenças sexualmente transmissíveis mais comuns do mundo, porque apresente aproximadamente 6 milhões de novos casos a cada ano. Desde 2016, o Ministério da Saúde decretou epidemia da doença, sendo estes os números da sífilis no Brasil, de acordo com o último boletim divulgado em outubro de 2019 (dados referentes ao ano de 2018):
75,8 casos de sífilis para cada 100 mil habitantes
9 casos a cada mil nascidos vivos
21,4 casos de sífilis em gestantes por mil nascidos vivos
Maior parte na região sudeste, com 53,5% dos casos
População mais afetada são mulheres negras, com idade entre 20 e 29 anos
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O que é a Sífilis
A sífilis é uma infecção sexualmente transmissível (IST) causada pela bactéria Treponema pallidum, que pode ser transmitida por meio de relação sexual (vaginal, anal e oral) ou ainda pode ser transmitida para a criança durante a gestação ou o parto.
Ela pode se apresentar das mais variadas formas clínicas e é classificada em diferentes estágios: sífilis primária, secundária, latente e terciária.
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Sífilis primária
No primeiro estágio, aparecem pequenas feridas no local de entrada da bactéria, mas que não trazem dor ou coceira, e desaparecem espontaneamente.
Sífilis secundária
No primeiro estágio, aparecem pequenas feridas no local de entrada da bactéria, mas que não trazem dor ou coceira, e desaparecem espontaneamente.
Sífilis latente
A forma latente é ainda mais silenciosa, sendo detectada apenas por exames imunológicos. Geralmente, nesta fase o indivíduo já está com a infecção há mais de 2 anos.
Sífilis terciária
A última fase da doença é a mais grave, pois o paciente pode apresentar lesões na pele, nos ossos, problemas cardiovasculares e neurológicas, que podem levar à morte. Este estágio pode surgir décadas depois da infecção.
Sífilis congênita
Nos bebês, a sífilis congênita é fatal em 40% dos casos. Além disso, a doença também pode trazer nascidos com baixo peso, prematuridade e outras deformidades congênitas.
No entanto, é importante ressaltar que a infecção tem cura, em adultos pode ser tratada com injeções de penicilina. A quantidade de injeções varia de acordo com o estágio da doença.
Os bebês precisam ser acompanhados de perto desde o nascimento para que possa se fazer o tratamento adequado e descobrir possíveis sequelas que terá no futuro.
Diagnóstico e tratamento
Mesmo que não haja nenhum sintoma, é importante fazer o teste de sífilis, que está disponível em qualquer unidade de saúde do Brasil. Principalmente pais e mães que esperam por um bebê precisam diagnosticar a doença o quanto antes para que o tratamento seja o mais rápido possível, preferencialmente nos primeiros 3 meses de gestação.
Depois de diagnosticado, caso o resultado dê positivo para mãe ou pai, o tratamento é oferecido gratuitamente pelo SUS.
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Referências:
https://www.who.int/reproductivehealth/congenital-syphilis-estimates/en/
https://nacoesunidas.org/aumentam-casos-de-sifilis-no-brasil-diz-ministerio-da-saude/